“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

domingo, 8 de dezembro de 2013

14º dia Pelotas - Florianópolis > 718 km

Dormimos em uma pousada familiar, bem simples e antiga, onde o proprietário, sempre de camisa cor de rosa (não sei porque), tratava as mulheres da casa sempre de forma rude. Tomamos nosso café da manhã juntamente de um casal de militares do exército que estavam se mudando do nordeste, vindo para trabalhar no sul. Deixamos pelotas pela BR- 116 rumo a Porto Alegre, seguindo por trechos em meio a muito verde, pegamos um pouco de chuva no inicio da manhã, porém com o passar do dia ela ficou para trás. Encontramos bastante motoqueiros pela estrada, afinal era sábado e todo mundo quer dar um rolê no fim de semana.

Chegamos a Porto Alegre já por volta do meio-dia, onde paramos para almoçar no posto Graal. Acabei exagerando no prato e isto me custou muito sono  em cima da moto. Não chegamos a entrar em Porto Alegre, vimos somente a cidade de longe, por cima da ponte que corta o rio Guaiba. Saindo de POA, pegamos a Freeway, rumo ao litoral, onde existem muitos pedágios, e moto paga, o trânsito estava muito carregado, porém, pela estrutura da rodovia, tudo fluia naturalmente. Chegando perto do litoral, a paisagem fica muito bonita, a rodovia vai serpenteando a costa, a brisa do mar invade o capacete, refresca a alma. 

Chegando em SC, por volta da região de Laguna, o trânsito travou geral, muito carro pra pouca pista, tem um trecho que tem uma antiga ponte de ferro que está sendo, literalmente, consumida pelo mar. Depois de muito rodar chegamos a Florianópolis já anoitecendo, demos uma volta pela entrada da ilha, e voltamos procurar hotel no continente, pra ficar mais fácil para o dia seguinte, aquele que encerraria esta primeira jornada longa em duas rodas.



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