Acordamos em Punta em um dia convidativo a pegar praia, sol e céu azul, mas estávamos alí, assim como na vida, somente de passagem, então bora pra estrada que o dia seria longo, esta noite já iríamos dormir em " solo esplêndido". Depois de tomar o ultimo " desayuno" onde comi a melhor media luna de toda viajem, eles tinham uma recheada com doce de leite, coisa fina, seguimos viajem e poucos minutos depois estávamos passando pela orla de Punta del Leste, a praia mais badalada do hemisfério sul, tida como a Beverly Hills da america latina, lugar onde por muitas vezes pensava em ir, influenciado pelos programas do Amaury Jr. e seu hotel Conrad, aquilo parecia sonho, e alí estavamos nós. Bem, Punta se mostrou tudo aquilo que era esperado, ruas limpas, casas expetaculares, carros de luxo, muitos cruzeiros atracados a beira mar, um fervo só. Fizemos algumas fotos e fomos seguindo nosso itinerário.
Quanta coisa passa na cabeça numa hora dessas, com tanta diversidade junto em um mesmo contexto.
Seguimos estrada pela Ruta 10 sempre a beira do oceano, num ambiente muito confortável, apesar do calor, a brisa do mar ajudava a nos empurrar adiante, passamos por estradas muito bem conservadas e trânsito tranquilo. Em Santo Ignácio, fizemos abastecimento e pegamos um trecho de terra de aprox. 5 km para sair na Ruta 9, que vai até o Chuí. Pela ruta 9 seguimos, passamos por Rocha e depois de Castillos, pegamos uma entrada para Punta del Diablo, uma praia de mar bravo, com muitos ranchos de férias e muita gente jovem por lá. Foi perto deste local que avistamos grande quantidade de jovens tb, pela ruta 9 pedindo carona, o que parece ser costume lá, afinal de contas eram época de férias. Entramos nesta praia a procura de um posto de imigração, pois eu havia visto em um outro blog que o motoaventureiro dizia ter dado baixa no passaporte, a alguns quilometros antes do Chuí, o que conosco não aconteceu, pois paramos na barreira de fronteira que está colado na cidade para dar baixa no documento. Quase chegando ao Chuy, em plena ruta 9, existe um trecho que a rodovia vira pista de pouso para aeronaves, achei aquilo estranho no momento e nem sequer fotografei, mas pesquisando no google maps, se pode ver que realmente ela existe e está próxima da fortaleza Santa Tereza em Rocha. As fotos foram extraidas do google earth.
Pois bem, chegando no Chuy paramos na aduana da fronteira por livre expontânea vontade, pelo contrario entrariamos no Brasil sem dar baixa nenhuma, fomos até o guiche e pedimos ao atendente que foi solicito, nem perguntou nada, carimbou e boa, fomos conhecer a ultima cidade uruguaya, Chuy. Demos umas voltas pelos meio das inumeras lojas, na maioria free shop e sem saber já estávamos no Brasil, pois a fronteira é uma avenida aberta, de um lado Chuí Brasil do outro Chuy Uruguay. era por volta de 13:30 hs e não haviamos almoçado ainda, e não foi lá tb que sentimos vontade para tal, chui demontrou ser muito mal cuidada, uma cidade feia, abandonada no final do Brasil, assim como muitas outras. Abastecemos e fomos conhecer a Barra do Chui, o famoso rio que divide os paises e esta localizado a aprox. 15 km da cidade Chuí. Mesmo estando do lado brasileiro, na barra do chui onde existem muitas casas de veraneio, o clima ainda é uruguayo, com espanhol escrito por todo canto. Chegando ao arroio chui, no lado brasileiro existe uma simples plaquinha dando conta do local e mais nada, onde haviam algumas pessoas pescando, já no lado uruguayo existe uma base militar, muito bem cuidada por sinal, com um guarda armado na beira da estrada, o que demostra a presença de " estado" coisa que no Brasil a gente não vê já a algum tempo. Nossa pátria está de " pernas abertas e calças arriadas" não tem um minimo de controle do que entra ou q sai pelas fronteira seca.
Barra do Chuy, lado uruguayo
Aqui começa ou termina o Brasil...
Do Chuí a Pelotas ainda tinhamos mais 259 km que percorremos na maior parte em meio da Reserva do Taim, um local de alagados com preservação da fauna, muito bonito, era água para todo lado e constantemente placas de atenção alertavam o perigo de animais atravessarem a pista, o que não vimos acontecer, apesar de ter alguns mortos a beira da estrada. Chegamos a Rio Grande com a gasolina na reserva, pois nesse trecho não tem posto de abastecimento, abastecemos e tocamos até Pelotas onde chegamos no fim da tarde, cansados, aliviado de estar de volta a terra onde nasci, e já triste também, pois nesse ponto já sentia o fim da nossa viajem se aproximando.
Pois bem, chegando no Chuy paramos na aduana da fronteira por livre expontânea vontade, pelo contrario entrariamos no Brasil sem dar baixa nenhuma, fomos até o guiche e pedimos ao atendente que foi solicito, nem perguntou nada, carimbou e boa, fomos conhecer a ultima cidade uruguaya, Chuy. Demos umas voltas pelos meio das inumeras lojas, na maioria free shop e sem saber já estávamos no Brasil, pois a fronteira é uma avenida aberta, de um lado Chuí Brasil do outro Chuy Uruguay. era por volta de 13:30 hs e não haviamos almoçado ainda, e não foi lá tb que sentimos vontade para tal, chui demontrou ser muito mal cuidada, uma cidade feia, abandonada no final do Brasil, assim como muitas outras. Abastecemos e fomos conhecer a Barra do Chui, o famoso rio que divide os paises e esta localizado a aprox. 15 km da cidade Chuí. Mesmo estando do lado brasileiro, na barra do chui onde existem muitas casas de veraneio, o clima ainda é uruguayo, com espanhol escrito por todo canto. Chegando ao arroio chui, no lado brasileiro existe uma simples plaquinha dando conta do local e mais nada, onde haviam algumas pessoas pescando, já no lado uruguayo existe uma base militar, muito bem cuidada por sinal, com um guarda armado na beira da estrada, o que demostra a presença de " estado" coisa que no Brasil a gente não vê já a algum tempo. Nossa pátria está de " pernas abertas e calças arriadas" não tem um minimo de controle do que entra ou q sai pelas fronteira seca.
Barra do Chuy, lado uruguayo
Aqui começa ou termina o Brasil...
Do Chuí a Pelotas ainda tinhamos mais 259 km que percorremos na maior parte em meio da Reserva do Taim, um local de alagados com preservação da fauna, muito bonito, era água para todo lado e constantemente placas de atenção alertavam o perigo de animais atravessarem a pista, o que não vimos acontecer, apesar de ter alguns mortos a beira da estrada. Chegamos a Rio Grande com a gasolina na reserva, pois nesse trecho não tem posto de abastecimento, abastecemos e tocamos até Pelotas onde chegamos no fim da tarde, cansados, aliviado de estar de volta a terra onde nasci, e já triste também, pois nesse ponto já sentia o fim da nossa viajem se aproximando.


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